Se o que se vive é o medo de desconhecer esse teu odor que embriaga,
Venho lhe dizer aqui depois de muito tempo procurando poesia onde não existia.
Achei, em plena coincidência, ou não, essa tua formosidade complicada.
Ai vem você com essa tua boca cheia de suspiros agoniantes,
Com esse teu silêncio insuportável,
E me enconsta na parede da memória me arrancando as artérias com mordidas no pescoço...
Não sei se essa fome é ventania ou tempestade, mas a verdade é que te perdi, e nem vi...
Creio que tudo isso deu inicio quando as noites começaram a durar alguns segundos,
Apartir daí tudo que vivo é a espera de ver nossos olhos sorrindo juntos novamente.