terça-feira, 16 de agosto de 2011

A metade que falta é a falta da metade que se tem,
Pois se é saudade ou engano
Pode ser a solidão também!

domingo, 31 de julho de 2011

Se o que se vive é o medo de desconhecer esse teu odor que embriaga,
Venho lhe dizer aqui depois de muito tempo procurando poesia onde não existia.
Achei, em plena coincidência, ou não, essa tua formosidade complicada.
Ai vem você com essa tua boca cheia de suspiros agoniantes,
Com esse teu silêncio insuportável,
E me enconsta na parede da memória me arrancando as artérias com mordidas no pescoço...
Não sei se essa fome é ventania ou tempestade, mas a verdade é que te perdi, e nem vi...
Creio que tudo isso deu inicio quando as noites começaram a durar alguns segundos,
Apartir daí tudo que vivo é a espera de ver nossos olhos sorrindo juntos novamente.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O teu nome deveria se chamar desejo.
Desses silenciosos, á espreita, esperando a inocência passar.
E se passa longe, sente não o charme, mas o seu perfume...
É chamativo a ponto de enlouquecer a própria insanidade.
Vê-se os olhos mais perigoso do mundo.
Sutís, infalíveis.
Se não maldosos, irresistíveis.
O teu nome deveria ser um sonho.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

É perto da beleza que mora a embriagues.
Dessas movida pela fome, pela necessidade de retorno.
Dessas que não se sabe onde, e nem porque.
Dessas que perto da alegria, mesmo que alheia, vira uma epidemia.
E a beleza, agora embriagada,
Vê-se na tua companhia, e não sabe se foge, ou fica para ser humilhada.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Parei de escrever poemas no dia em que te conheci.
Agora quem escreve é você.
Você, que me possui em tardes vazias,
em noites escutas, em manhas de solidão...
Preenchendo papeis com palavras inúteis...
Lembrando dos beijos que eu nunca te dei.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Já me desencontrei em varias noites
Tentando continuar o versos que perdi no ziper da tua calça.
Encontrei uma intimidade fácil, simples, inútil á olho nu.
(É impressionante a forma com que os pensamentos fluem a noite)
Perdi o teu olhar e nem sei onde,
É de tanto esperar que o amor se esconde.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Como seria a noite se pela fresta,
O meu olhar mudo
Não conseguisse te pegar de relance?
Prefiro não imaginar.
A tua silhueta, esse escorregador ambulante,
Sentiria uma solidão inimaginável.
Com os teus passos precisos,
Calculavelmente sensuais,
Deixaria um vazio enorme
Nos olhos de quem te vê.